Exposição no Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira

No dia 29 de setembro, quinta-feira, às 20h, o Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira promove a abertura da Exposição “Somos todos heroicos” com trabalhos de 20 artistas visuais do Recôncavo.

Os trabalhos foram realizados com a utilização de diversas técnicas: fotografia, desenho, pintura, escultura e gravura, compondo um painel representativo da arte que está sendo produzida nas cidades de Cachoeira, Muritiba e São Félix.

A mostra fica em pauta até 30 de outubro de 2011.

 

 

 

 

 

Curso Castro Alves 2011 – VI Colóquio de Literatura Baiana

ACADEMIA DE LETRAS DA BAHIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA E DIVERSIDADE
CULTURAL/UEFS

CURSO CASTRO ALVES 2011 – VI COLÓQUIO DE LITERATURA
BAIANA

28, 29 e 30 de setembro de 2011

PROGRAMAÇÃO GERAL

Local: Auditório
Magalhães Neto –ALB

28/09 – Quarta-feira

14h30 – Sessões de
Comunicações

17h – Filme: Castro
Alves
(direção: Silvio Tendler)

18h – Abertura.
Aramis Ribeiro Costa (ALB)

Coordenação:Carlos
Ribeiro (UFRB/ALB)

Conferência: As raízes libertárias de Castro Alves na
vanguarda baiana

Três exemplos: Glauber Rocha, Milton Santos e Carlos Marighella

Conferencista:
cineasta Silvio Tendler

29/09 – Quinta-feira

14h30 – Sessões de
Comunicações

17h00 – Mesa redonda:

Coordenação: Aramis
Ribeiro Costa (ALB)

Castro Alves: Lições de poesia

Evelina Hoisel (UFBA/ALB)

O impacto da
alta e da baixa auto-estima de Castro Alves em sua poesia

Joaci Góes (ALB)

28/09 – Sexta-feira

14h30 – Sessões de
Comunicações

17h00     – Conferência de encerramento

Coordenação: Aleilton
Fonseca

Conferência: Castro Alves : Hermano de
los pobres, hijo de la tempestad

Conferencista: María Pugliese (poeta,
professora da Universidad Nacional de Luján/Argentina)

Presidente: Aramis Ribeiro Costa

Coordenação: Aleilton Fonseca

 

Dinho Ouro Preto dedica música ao senador José Sarney

 

Capital Inicial no Rock in Rio: Que país é esse?

A música “Que país é esse ?” , eternizada pela banda de rock  brasiliense, Legião Urbana, foi cantada por Dinho Ouro Preto (Capital Inicial) no Rock in Rio e dedicada ao tetra presidente do Senado, José Sarney. O interessante é que o público (cem mil pessoas) reagiu com um coro inusitado. Vale a pena ouvir!

 

 

 

Cuidados com o meio ambiente

Desabafo

Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:

– A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio ambiente.

A senhora pediu desculpas e disse:

 – Não havia essa onda verde no meu tempo.

 O empregado respondeu:

 – Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente.

– Você está certo – responde a velha senhora – nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de serem reutilizadas, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

Realmente não nos preocupávamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisávamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil usávamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets  de plástico que duram cinco séculos para começarem a se degradar. Naqueles tempos não se usava um motor à gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos ‘descartáveis’ e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.

Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam para a escola em suas bicicletas, ou a pé, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mesmo sem abrir mão de nada, e sem pensar em viver um pouco como na minha época?

(Autor desconhecido)

Observação: Recebi por e-mail, enviado por minha prima Glória.

 

Mini-contos de Luís Pimentel

 

Partidas

Um dia ele foi. Seria só para melhorar de vida, voltaria para buscá-la. Ela ficou contando as noites, depois as rugas, as varizes, a espera infinita. Um dia, a carta: “Não volto mais, nunca mais, para esse fim de mundo”.

Lágrimas pingando no café, ela rabiscou no papel de pão: “Nem eu”. E morreu pouco depois de colocar a resposta nos Correios.

 

Sagrado Coração

Da parede, espetado no prego, o Sagrado Coração de Jesus assistia a tudo: as mãos escorriam do joelho pelas coxas, dedos de unhas sujas invadindo pelas beiradas da calcinha. – Estou conferindo o dever de casa da menina, meu bem.

Não doía tanto a mãe se fazer de sonsa, mas o comentário: “O seu padrasto é um pai para você”.

 O Sagrado Coração vermelho de raiva.