Wagner é vaiado por grevistas

 

 

 Como já era esperado, o governador Jaques Wagner foi recebido com vaias por um grupo de professores em greve ao chegar à Igreja do Convento do Carmo, em Cachoeira, no Recôncavo Baiano, para assistir a um concerto da Camerata da Orquestra Sinfônica da Bahia, na manhã desta segunda (25), abrindo os festejos do Dois de Julho, a Independência da Bahia.

Cerca de 100 professores participaram do protesto, a maioria vinda de cidades vizinhas. De Feira de Santana, por exemplo, partiu, logo cedo, um ônibus fretado pela delegação local do sindicato da categoria.

Mais tarde, em entrevista, Wagner acusou os dirigentes sindicais de transformarem a greve em movimento político, rechaçou a acusação de intransigente e disse que está  faltando “compreensão” de parte dos professores.

“O que me choca é a covardia contra os alunos indefesos. É fácil dizer que a culpa é minha, pois o governador representa o poder, mas não sou eu que estou tirando as aulas dos meninos, são os professores”, afirmou.

Logo cedo, os professores se concentraram nas proximidades da entrada da igreja, onde ceria celebrado o Te Deum,  culto em reverência aos heróis das lutas pela independência da Bahia. Wagner, porém, não participou da cerimônia e foi representado por seu chefe de gabinete, Edmon Lucas.

Na porta, com faixas e cartazes, o grupo de grevistas gritava palavras de ordem, cantava paródias chamando o governador de “traidor” e vaiava deputados e secretários de estado que chegavam ao local.

Há cinco anos consecutivos, o governo baiano é transferido simbolicamente para Cachoeira no dia 25 de julho, por força da Lei 10.695/07. Em 25 de junho de 1822, os moradores de Cachoeira proclamaram a independência da Bahia e iniciaram as lutas para expulsar as tropas portuguesas, culminando com a batalha final, em 2 de julho de 1823, data magna do Estado.

Fonte: Bahiatodahora: http://www.bahiatodahora.com.br/noticias/wagner-e-vaiado-por-professores

Jaques Wagner é vaiado em Cachoeira

Wagner é alvo de protesto e se diz chocado com a “covardia” dos grevistas

Biaggio Talento l Agência A TARDE

Cachoeira  – O governador Jaques Wagner foi recebido com várias e gritos de “traíra”, por um grupo de 100 professores do Estado em greve, na manhã desta segunda-feira, 25, quando chegou à Igreja do Carmo, em Cachoeira, para assistir a um concerto alusivo aos festejos do Dois de Julho, a Independência da Bahia.

Em entrevista, Wagner ponderou que está faltando “compreensão” de parte dos professores. Alegou que não está sendo intransigente e acusou os sindicalistas do APLB-Sindicato de transformarem a greve em movimento político.

“Me parece que do lado de lá há uma queda de braço (entre as lideranças) e eu já disse que a luta política se resolve no processo eleitoral. O que mais me choca é a covardia contra os alunos indefesos. É fácil dizer que a culpa é do governador, pois o governador representa o poder, mas não sou eu que estou tirando as aulas dos meninos, são os professores. É como usassem os alunos como escudo”, criticou Wagner.

O clima em frente à Igreja do Carmo era de expectativa, desde o início da manhã, quando grevistas de vários municípios do Recôncavo Baiano começaram a se concentrar à espera do governador para o Te Deum, culto que exalta os heróis da guerra da Independência.

Wagner não apareceu, quebrando uma tradição dos anos anteriores. Foi representado pelo seu chefe de gabinete Edmon Lucas. Os professores passaram a cantarolar as músicas que vem vendo usadas nos atos dos grevistas: “Ele, ele é traidor, é traidor, é traidor” e “governo ordinário, não deu o piso e cortou o meu salário”.

Secretários estaduais e deputados da base governista que chegavam ao local eram vaiados. Um dos mais visados, o líder do governo na Assembleia Legislativa e candidato a prefeito de Feira de Santana, Zé Neto (PT), reagiu com bom humor. “Eu já tenho o casco duro”.

Fonte: http://atarde.uol.com.br/cidades/noticia.jsf?id=5848680&t=Wagner+leva+vaia+e+se+diz+chocado+com+a+

Pai indignado faz protesto no aeroporto de Salvador

Caiu na rede!

A greve dos professores da rede estadual de ensino da Bahia continua. Enquanto isso, os pais de alunos demonstram a insatisfação com a falta de diálogo do governo do Estado que se recusa a negociar com os professores e a cumprir o piso salarial determinado pelo governo federal, ou a adotar  medidas práticas para resolver o problema e levar os estudantes de volta às salas de aula.

Nesta semana, um dos pais indignados com a situação levou a sua revolta ao Aeroporto Internacional de Salvador. Ficou segurando uma placa revelando para todos que chegavam à capital do estado que as coisas não andam bem.

Sejam Bem-vindos à Bahia, um estado sem educação. Meus filhos estão sem aulas, há mais de 60 dias”. O texto se repete em outros três idiomas. Em inglês, espanhol e francês. A foto feita por Laura Alícia Côrtes está sendo compartilhada nas redes sociais sob o título de: “Olha só como os turistas estão sendo recebidos no aeroporto de Salvador”.

 Atualização:

O presidente da Associação das Mães e Pais de Alunos de Escolas Públicas da Bahia (Amap), Antônio Daltro Moura (foto acima), segue hoje para São Paulo, onde inicia uma série de manifestações a fim de sensibilizar a opinião pública nacional sobre a situação dos estudantes das escolas estaduais baianas, que estão sem aula há 72 dias. Durante os atos, Moura vai exibir um cartaz poliglota com os dizeres “Visitem a Bahia, um estado sem educação”, em português, espanhol, inglês e francês. Ele lamenta a solução paliativa encontrada pelo governo em dar aulas em caráter extraordinário apenas aos alunos do terceiro ano do ensino médio. “Somos contra esse tipo de aulão. Somente em asfalto se admite fazer tapa-buraco e educação é coisa séria”.
Fonte: Radar/Tribuna da Bahia
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