Obra de Antônio Torres é tema de seminário na Uefs

 

Começa nesta quarta e prossegue até quinta-feira (9) o Seminário “Narrativas e Viagens do Junco ao mundo: 70 anos de Antonio Torres” promovido pelo Programa de Pós-graduação em Literatura e Diversidade Cultural (PpgLDC) da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). As atividades serão abertas às 8h30, no auditório 1, módulo 1º do campus, com Homenagem a Antônio Torres. Haverá apresentação do Grupo de Câmera do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca).

Às 9 horas será realizada a mesa redonda A Trajetória do Escritor – Diálogo com Antônio Torres, coordenada pelo professor Aleilton Fonseca com a participação dos professores Maria Lenilda Carneiro David e Carlos Mascarenhas. 

Antônio Torres é um romancista baiano com obras de características regionalistas, cujos principais temas são o desarraigamento do homem e o retorno ao lugar de origem. Autor de vários livros, entre eles ‘Um Cão Uivando para a Lua’, publicado em 1972, e ‘Meu Querido Canibal’, em 2000, Antonio Torres relata as condições subumanas em que vive uma parte da população brasileira, o êxodo dos retirantes para a grande cidade, o conflito entre valores urbanos e rurais, as tensões entre o arcaico e o moderno e, sobretudo, os impasses do mundo contemporâneo.

O objetivo do Seminário é criar um espaço para estudantes e professores da pós-graduação em Literatura e graduandos em Letras da Uefs, apresentarem suas pesquisas, concluídas ou em andamento sobre diversos aspectos da obra de Antônio Torres.

Marly Caldas – Ascom/Uefs 

As atividades são abertas também à comunidade. Confira a programação no portal da UEFS.

Hiroshima

 

Na madrugada do dia 6 de Agosto de 1945 o bombardeiro B-29, Enola Gay, decolou da base aérea de Tinian no Pacífico Ocidental e às 8h15h  da manhã, lançou a (primeira) bomba atômica, sobre a cidade de Hiroshima. O Coronel Paul W. Tibbets, de 31 anos, foi o piloto do avião que lançou a primeira bomba atômica da história sobre a cidade de Hiroshima

Ela explodiu a cerca de 600 metros do solo e mais de 70 mil pessoas morreram em consequência da explosão. Três dias depois, os americanos atiraram outra bomba em Nagasaki, matando algo entre 60 mil e 90 mil pessoas. Dezenas de milhares de pessoas  morreram nos anos seguintes, em consequência da ação mortal da radiação deixada pela explosão.

 Em 1975, trinta anos depois do ataque à cidade japonesa, Vinícius de Moraes e João Ricardo compuseram A Rosa de Hiroshima.

Homenagem a Paulo Moura

 

O  falecimento do clarinetista Paulo Moura, na noite de segunda-feira (12) no Rio de Janeiro, provocou comoção no ambiente artístico brasileiro e a tristeza dos seus fãs. O músico nasceu em 1933, em São José do Rio Preto (São Paulo), e começou a estudar música aos nove anos de idade, incentivado pelo pai e irmãos. Aos 11 anos, começou a tocar em bailes populares, no conjunto comandado por seu pai, Pedro Moura. Mudou para o Rio de Janeiro em 1947 e gravou seu primeiro disco em 1956.

Na manhã de sábado, Paulo Moura, que estava hospitalizado pra tratamento de um câncer linfático, recebeu visitas de amigos, entre eles o pianista Wagner Tiso, Marcelo Gonçalves, a saxofonista Daniela Spielmann e o pianista americano Cliff Korman.

Clarinetista e saxofonista, Paulo Moura era considerado um dos grandes nomes da música instrumental no Brasil; ele tocou com artistas como Ary Barroso, Dalva de Oliveira, Maysa e Elis Regina.

Em 2000 ele ganhou o primeiro Grammy Latino para Música de Raiz, com o trabalho “Pixinguinha: Paulo Moura e os Batutas”,. E foi indicado novamente ao Grammy em 2008, na categoria Melhor CD Instrumental. Seu último trabalho foi o CD AfroBossaNova, lançado em julho de 2009.

Paulo Moura, embora tenha partido, deixou conosco um tesouro inestimável, pois suas interpretações singulares são imortais.