Obra de Juraci Dórea é destaque em mostra de arte em São Paulo

No período de 27 deste mês a 3 de junho, o artista plástico Juraci Dórea participa da exposição individual “Arquivos em Processo”, em São Paulo. A mostra é promovida pela Intermeios – Casa de Artes e Livros e pelo Centro de Estudos da Oralidade (PUC/SP), com apoio da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Apresentará documentos que compuseram o processo de criação do artista feirense no Projeto Terra.

Esculturas feitas de madeira e couro fincadas em pleno sertão compõem o Projeto Terra, que chamou a atenção dos críticos justamente por mudar o circuito tradicional da obra de arte, tirando-a dos locais previstos e previsíveis. Seu criador, por hábito, registrava cada etapa em diversas mídias: fotos, vídeos, gravações de áudio e anotações num diário. Este registro ganhou status de obra ao se transformar em livros e exposições nos museus e bienais. O projeto nasceu para viver em lugares inusitados e ganhou o mundo através da sua documentação.

A exposição, que tem a curadoria das professoras Jerusa Pires Ferreira e Cecília Almeida  Salles, além de Carolina Lobo, mestranda na PUC/SP, apresenta vídeos, fotos, anotações e outros documentos que compuseram o processo de criação no Projeto Terra, com o qual o artista participou de exposições como as Bienais de São Paulo, Veneza e Bienal de Havana, entre outras.

Coletivas

Juraci Dórea também participa da mostra “Artistas Arquitetos” – Coletiva que pode ser visitada até 30 de junho, no Museu Regional de Arte, em Feira de Santana. Nessa exposição ele apresenta quatro obras da série Cenas Brasileiras.

Com a instalação ”Concerto para Raposas e Violoncelo”, Juraci Dórea ocupa uma das salas do Museu de Arte Contemporânea, na coletiva “Pontos Cardeais”, que fica aberta ao público até 15 de junho, ao lado de Maristela Ribeiro, Edson Machado e George Lima.

Lembranças de Feira de Santana” é a instalação que o artista apresenta na Exposição “Intercâmbio Bahia & São Paulo” – coletiva que já foi vista em Feira de Santana. A mostra será aberta em 1º de junho, na galeria Asia Arts/ Asia 70 em São Paulo, com artistas baianos como Leonel Matos, Sante Scaldaferri, Bel Borba, César Romero e Sergio Rabinovitz e os paulistas, Caciporé Torres, Ivaldo Granato e Antonio Peticov, entre outros.

Socorro Pitombo – Assessoria Cuca/Uefs

 

 

“PONTOS CARDEAIS”

 

QUATRO ARTISTAS EXPÕEM NO MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA 

A partir do próximo dia 20 de maio, sexta-feira, às 20 horas: Edson Machado, George Lima, Juraci Dórea e Maristela Ribeiro.

A mostra traz obras individuais e inéditas dos quatro artistas, que também editam juntos a revista de arte “QUANTA”.

Edson Machado dedica-se às artes visuais desde a década de 1980, em especial à linguagem fotográfica. Constam no seu currículo várias exposições coletivas. Recentemente foi selecionado para o Projeto “Portas Abertas Para as Artes Visuais”, da FUNCEB, oportunidade em que mostrou seu trabalho no Centro de Cultura de Alagoinhas, Bahia. Participou de diversos Salões Regionais do Estado da Bahia e da Bienal do Recôncavo, em São Felix, Bahia. É integrante do Grupo GEMA – Grupo de Pesquisa em Arte Contemporânea. Com o olhar maduro de quem domina a linguagem fotográfica, Edson Machado ocupará uma das salas do museu, apresentando a obra intitulada “IMPERMANÊNCIAS”, que provoca reflexões do público acerca das coisas passageiras da vida.

George Lima dedica-se às artes visuais desde a década de 1990 e também é integrante do Grupo GEMA. A sua trajetória artística é marcada pelo caráter investigativo sobre as várias possibilidades visuais contemporâneas, recorrendo a diversas linguagens como: pintura, desenho, escultura, instalação e fotografia. Já participou de várias mostras coletivas; realizou exposições individuais na Galeria Carlo Barbosa, em Feira de Santana e no Museu Galeria Caetano Veloso, em Santo Amaro, Bahia; participou de diversos Salões Regionais e da Bienal do Recôncavo, em São Felix, Bahia.

George participará da exposição com a obra “PARTITURA”, em que se apropria de uma série de objetos do cotidiano, manipulando-os e deslocando-os para o contexto de arte, imbuído do propósito de explorar o status ambíguo de serventia desses objetos.

Juraci Dórea vem se dedicando às artes plásticas desde o começo da década de 1960. O artista apresenta uma obra bastante diversificada, envolvendo pintura, desenho e escultura. Todas essas facetas do seu trabalho têm como referência a cultura sertaneja, cujas marcas ainda podem ser identificadas na região de Feira de Santana, onde o artista reside. O seu currículo conta com numerosas exposições, realizadas no Brasil e no exterior, entre as quais O currículo do artista conta com numerosas exposições, realizadas no Brasil e no exterior, dentre as quais: Circuito das Artes no Palacete das Artes (Rodin), Salvador, Paisagem Nordestina, Centro Cultural Correios, Salvador, Cenas Brasileiras, Caixa Cultural Salvador e São Paulo (2007); 14 Fragmentos Contemporâneos II, Museu de Arte Moderna da Bahia, Galeria 57, Leiria, Portugal (2005); Bahia à Paris – Arts Plastiques d´Aujourd´hui, Galeria Debret, Paris, França (1998); 3ª Bienal de Havana (1989); 43ª Bienal de Veneza, Itália (1988); 19ª Bienal de São Paulo, São Paulo (1987); IV Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM, Rio de Janeiro (1982).

Com a obra intitulada “CONCERTO PARA RAPOSAS E VIOLONCELO” Juraci Dórea ocupa uma sala do museu e recorre mais uma vez a suportes efêmeros, buscando investigar novas possibilidades plásticas oferecidas por materiais comuns no meio em que vive. 

Maristela Ribeiro aborda o diálogo poético com experimentações oriundas das linguagens visuais contemporâneas. Desde meados dos anos 90, participa com frequência de coletivas, salões e bienais na Bahia, em outros estados brasileiros, assim como, em outros países, tendo recebido diversos prêmios e menções, dentre os quais, o Prêmio Sacatar para Residência Artística Internacional, com artistas oriundos da Alemanha, EUA, Síria e Canadá.

Nos últimos anos apresentou trabalhos nos Conjuntos Culturais da Caixa em Salvador, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e no Centro Cultural Recoleta, em Buenos Aires. Desde 2008 coordena o Grupo de Pesquisa em Arte Contemporânea – GEMA, coletivo formado por artistas, estudantes e pesquisadores que se propõe a operar procedimentos e intervenções urbanas, de modo investigativo e experimental. Em 2010, o Coletivo GEMA ganhou o Prêmio Fundação Cultural do Estado da Bahia.

Para ocupar uma sala de 60m² na exposição ”Pontos Cardeais”, Maristela Ribeiro escolheu levar “OS CONVIDADOS”. São pessoas imaginárias que chegam de todas as partes, traçando rotas na cena cotidiana, desenhando, dessa forma, um mapa em um espaço primordialmente urbano.

A mostra ficará aberta à visitação pública no Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira até o dia 15 de junho, de 08 às 18h.

Artistas arquitetos expõem no Museu Regional de Arte da Uefs

Com a Curadoria da Prova do Artista Galeria de Arte, será realizada no dia 19 deste mês, no Museu Regional de Arte da Universidade Estadual de Feira de Santana, a exposição Artistas Arquitetos. O evento, coordenado pelo Cuca, tem vernissage agendado para as 19h.

Participam da mostra os artistas arquitetos da Bahia Juraci Dórea, Luiz Humberto de Carvalho, Jamison Pedra, Almandrade, Eneida Sanches, Chico Mazzoni, Aruane Garzedin, Igor Souza, Lourenço Muller, Arsênio Oliveira, Eliezer Nobre e Waldo Robato.

Juraci Dórea será destaque na exposição, como único artista feirense com sala especial na Bienal de São Paulo em 1988 e sala especial na bienal de Veneza, em 1998. Outro homenageado será Diógenes Rebouças, primeiro artista arquiteto da Bahia. “Ele foi responsável pela formação de muitos profissionais da área, quando arte e humanismo eram ingredientes da construção civil”, revela o artista plástico Almandrade, acrescentando que nessa exposição, Diógenes terá apresentação do professor e historiador Francisco Sena.

De acordo com Almandrade, que também é poeta e arquiteto, a curadoria da mostra adotou como critério a passagem do artista pela Escola de Arquitetura, arquitetos de formação que descobriram ou tornaram-se artistas plásticos por caminhos e interesses diversos, até contraditórios. Neste caso, pontua Almandrade, “é evidente a diversidade de linguagens e estilos que, por outro lado, refletem tendências articuladas com a pluralidade da arte contemporânea”.

Socorro Pitombo – Assessoria Cuca/Uefs

 

Manifestações da cultura negra na mostra de Gabriel Ferreira


A Capoeira de Angola e o Candomblé estão presentes nos trabalhos do artista visual Gabriel Ferreira, que poderão ser vistos na Galeria de Arte Carlo Barbosa, no Cuca, a partir das 20h da próxima terça-feira (19). A mostra, com a temática “Brinquedo dos Angolas e Orixás: Aloísio Resende e Bel Pires”, ficará aberta à visitação pública até 15 de maio.

Para colar estas duas manifestações, o artista se debruçou sobre o trabalho de pesquisa historiográfica do mestre de capoeira e professor Bel Pires, o qual entrelaçou com a poesia de Aloísio Resende, poeta feirense que viveu entre 1900 e 1941, aliado à admiração pessoal que tem pelo Candomblé.

“Como o texto poético embala muitas das minhas ilustrações, fascinei-me com a possibilidade de colocar tudo num mesmo prato de barro e despachar numa Galeria”, afirma Gabriel, que seguiu inspirado pela poesia de Aloísio, conhecido como o Poeta dos Candomblés; por Bel Pires em alguns dos seus artigos científicos, “para poder apresentar ao público mais uma das minhas aventuras pictóricas lastreadas em elementos textuais”, completa.

O artista explica que a mostra não é um apanhado geral a respeito da capoeiragem e do candomblé, não se trata de uma reedição acerca dos temas e sim uma abordagem bem particular através de pinturas, com um discurso que versa, tece e aproxima as duas linguagens.

Segundo ele, o Grupo Malungo, sob a coordenação do mestre Bel Pires, é grande incentivador do seu trabalho com a capoeiragem, pois além de emprestar o nome “Brinquedo  dos Angolas”, disponibiliza acervo fotográfico e bibliográfico para subsidiar a sua produção.

Além de artista visual, Gabriel Ferreira também é músico, filho da percussão, como ele próprio se define, com aprendizado e passagem pelas filarmônicas Maria Quitéria e 14 de Agosto. Natural da vizinha cidade de Tanquinho, mas residente em Feira de Santana, o artista participou de mostras individuais e coletivas em salões e bienais no Brasil e exterior.

 

Exposição intercâmbio – Bahia x São Paulo

 

Exposição no Cuca reúne artistas de várias gerações

“Dois estados em diálogo com a arte”.  É assim que o artista plástico Leonel Mattos define a “Exposição Intercâmbio Bahia X São Paulo”, que será realizada na próxima sexta-feira  (25). O evento é promovido pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), por meio do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), em parceria com o Ateliê Leonel Mattos.

O coquetel de abertura está programado para as 19 horas, na Galeria de Arte Carlo Barbosa, no Cuca. A exposição fica aberta à visitação pública até 15 de abril. É a primeira de uma série que o Ateliê Leonel Mattos pretende realizar, iniciando por Bahia e São Paulo. Na sequência, a programação inclui Rio de Janeiro, Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Pará.

Participam da mostra artistas das gerações anos 60, 70 e 80, com uma trajetória consolidada, entre os quais Almandrade, Bel Borba, César Romero, Gustavo Moreno, Juraci Dórea, Sante Scaldaferri, Sérgio Rabinovitz, Vauluizo Bezerra. E mais: Anna Anapana, Antônio Peticov, Claudia Simões, Caciporé Torres, Ivald Granato, Renot, Jú Côrte Real, Luiz Cavalli e Guilherme Faria.

Com informações de Socorro Pitombo – Cuca/Uefs

Local: GALERIA DE ARTE CARLO BARBOSA – CUCA

Abertura : 25 de Março às 19 h

Visitação : 25 de Março a 15 de abril de 2011