Não tenho muitas novidades para contar, pois hoje passei a manhã na cozinha preparando o almoço; convidei os familiares. O menu foi simples, mas diversificado: uma salada como entrada, assado (com jeito brasileiro) acompanhado de espaguete ao pesto –receita italiana que aprendi com Admar, e como sobremesa uma torta de maçã com canela e açúcar, receita alemã. Para acompanhar, duas deliciosas garrafas de Château Peygontier 1997 (Bergerac Rouge), que guardei carinhosamente durante dez anos. Nos divertimos muito e saímos da mesa por volta das 15.30h.
Mas a melhor surpresa foi descobrir, por volta das 10h da manhã, que a temperatura estava em 10 graus negativos, que o céu estava azul e que o sol brilhava. A paisagem continua branca e com o contraste do azul do céu e os raios de sol ficou muito bonito. Para dar uma ideia publico algumas fotos:
Segundo soube, o filme Amargo Pesadelo (Delivrance – 1972) estava sendo rodado no interior dos Estados Unidos. O diretor fez a locação de um posto de gasolina, onde aconteceria uma cena entre vários atores, que contracenariam com o proprietário do posto, morador do local juunto à mulher e o filho.
Este último (o menino), autista, nunca saía do terreno da casa. A equipe parou no posto de gasolina para abastecer e aconteceu a cena mais marcante que o director teve a felicidade de encaixar no filme. Num dos cortes para refazer a cena do abastecimento, um dos atores, que era músico e sempre andava acompanhado do seu instrumento de cordas, aproveitando o intervalo da gravação e já tendo percebido a presença de um garoto que dedilhava um banjo na varanda da casa, aproximou-se e começou a repetir a sequência musical do garoto.
Como houve uma “resposta musical” por parte do garoto, o diretor captou a importância da cena e mandou filmar. O restante vocês verão no vídeo.
Atentem para alguns detalhes: O garoto é verdadeiramente um autista; – ele não estava nos planos do filme; – A alegria do pai curtindo o duelo dos banjos… dançando. A felicidade da mãe captada numa janela da casa; a reação autêntica de um autista quando o ator músico quer cumprimentá-lo.
Vale a pena o duelo, a beleza do momento e, mais que tudo, a alegria do garoto. No parece indiferente, mas, à medida que toca o seu banjo, ele cresce com a música e vai se deixando levar por ela, até transformar a sua expressão num sorriso contagiante, que transmite a todos a sua alegria.
A alegria de um autista, que é resgatada por alguns momentos, graças a um violão forasteiro. O garoto brilha, cresce e exibe o sorriso preso nas dobras da sua deficiência, que a magia da música traz à superfície. Depois, ele volta para dentro de si, deixando a sua parcela de beleza eternizada “por acaso” no filme “Amargo Pesadelo”
Colaboração enviada pelo meu primo-amigo, Antônio Isaias. Muito obrigada, Tonho, gostei muito!
Há cerca de um mês descobri no jardim da minha casa uma planta linda, surpreendente e exótica. Ela nasceu no chão sem nenhum cuidado especial e parece uma orquídea; fotografei-a de vários ângulos, impressionada com a sua beleza e notei algo inusitado: a flor brota da folha. Não conheço a sua origem e não sei o seu nome, embora já tenha procurado em livros de botânica.
Alguém a conhece, ou sabe o seu nome? Ajude a devendar esse mistério!