Inscrições Abertas para a XIII Caminhada do Folclore

 

A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), por meio do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca) abre inscrições para os grupos que desejam participar do desfile da Caminhada do Folclore.

O evento que chega agora em sua 13ª edição é realizado com intuito de preservar, valorizar e divulgar as manifestações culturais do nordeste. Trata-se de um grande desfile que reúne vários grupos da cultura popular que levam a Avenida Getúlio Vargas uma mostra dos diferentes aspectos de suas raízes culturais.

As inscrições seguem até 03 de agosto e estão sendo realizas na Direção do CUCA, em horário comercial. A Caminhada do Folclore tem levado as ruas durante todos estes anos grupos de Feira de Santana, e de outras cidades baianas, que apresentam puxada de rede, quadrilha, capoeira regional e de angola, literatura de cordel, bumba meu boi, samba de roda, afoxé, reisado, samba, caretas, entre outras manifestações.

Ascom/Uefs

Alegria, protesto e descontração no Bando Anunciador

 

O Bando Anunciador vai às ruas de Feira de Santana nas primeiras semanas do mês de julho e anuncia a festa da padroeira da cidade, Senhora Santana. Hoje, 8 de julho, ele saiu às 7h do Cuca – Centro Universitário de Cultura e Arte.

O cortejo seguiu em direção à Praça Froes da Motta e retornou pela Rua Tertuliano Carneiro, passando ainda pela Praça da Bandeira, Rua Marechal Deodoro (com apoteose no tradicional Beco do Mocó) e chegada triunfal à Praça da Catedral.

 

 

O Bando Anunciador da Festa de Senhora Santana foi resgatado em 2007 numa iniciativa da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), à qual está vinculado o Cuca.

O projeto teve como objetivo resgatar uma das principais festas populares da cidade, que atraía  milhares de foliões para as ruas, ou seja, o lado profano da festa que que antecipava as comemorações e o novenário a Senhora Santana, padroeira de Feira de Santana.

 

O cortejo do Bando Anunciador foi extinto por decreto municipal nos anos 80, a pedido da  diocese local, pois constituía a chamada parte profana das homenagens à Senhora Santana

 

 

Os feirenses sempre lamentaram a extinção do Bando, da Lavagem da Igreja e da Levagem da Lenha. A partir de 2007 o Bando voltou a alegrar as ruas de Feira de Santana e  aos foliões  dos diversos bairros da cidade, que dançam e protestam fantasiados, de maneira irreverente, ao ritmo das charangas, bandinhas e zabumbas.

 

Bando Anunciador da Festa de Santana 2012

A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) realiza, nesta quinta-feira (4), a partir das 19h, mesa redonda sobre o Bando Anunciador da Festa de Santana. Está confirmada a presença da professora Ana Rita Neves, do jornalista e publicitário Zé Coió e do foto-jornalista Reginaldo Tracajá. A mesa redonda, aberta à comunidade, será realizada no Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), localizado na rua Conselheiro Franco, centro.

Dentro da programação, haverá escolha da Rainha do Bando e a exposição “O Bando Anunciador – Registro Iconográfico 2011”, com fotografias de Beto Souza, George Lima, Juraci Dórea, Tomaz Coelho e de membros do Clube de Fotografia Gerson Bullos.

O Bando Anunciador da Festa de Santana volta às ruas domingo (8), com saída às 7h Cuca. O cortejo seguirá em direção à praça Froes da Motta, retornando pela rua Tertuliano Carneiro, praça da Bandeira, rua Marechal Deodoro, com apoteose no tradicional Beco do Mocó e na praça da Catedral Matriz.

A diretora do Cuca, Celismara Gomes, disse que este ano haverá novidades como o encontro de charangas no final do cortejo, com entoação do Hino de Senhora Santana e apresentação de canções populares. No café da manhã desta quinta-feira, os presentes assistiram uma prévia, com apresentação da Charanga Furiosos, do bairro Feira 10, comandada pelo mestre Roque Marques.

O Projeto Bando Anunciador da Festa de Senhora Santana foi executado pela primeira vez em 2007 numa iniciativa da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), à qual está vinculado o Cuca. O objetivo foi resgatar uma das principais festas populares que, durante décadas, atraiu milhares de pessoas ocupando as largas ruas centrais de Feira de Santana com cortejos diversificados.

Ascom/Uefs

 

Noite Cultural no Casario Fróes da Motta

 

Dia 06.07.2012 às 19:30h.
A Fundação Senhor dos Passos convida Vossa Senhoria para participar de uma noite cultural, na próxima sexta-feira,
06 de Julho, às 19:30 horas, no Memorial de Feira de Santana, localizado na Praça Fróes da Motta, Centro, em nossa cidade.
Programação:
  • Lançamento do Livro “História do Fluminense em Fotos “de Carlos Alberto Melo
  • Lançamento do Livro “A Importância das Fundações Privadas Para Efetivação dos Direitos Fundamentais: Um Estudo das Entidades em Feira de Santana “ da Promotora Luciana Machado dos Santos Maia
  • Lançamento do DVD “ As Filarmônicas Estão Voltando”
  • Lançamento do II Festival de Filarmônicas – Princesa do Sertão

Maria Quitéria – Heroína feirense

 

 

Maria Quitéria de Jesus (Feira de Santana, 27 de julho de 1792 – Salvador, 21 de agosto de 1853) foi heroína da Guerra da Independência. A imagem a óleo de Maria Quitéria (Foto: Reprodução), 1,55 x 2,535, obra do italiano Domenico Failutti (1873-1923), foi presenteado pela Câmara Municipal de Cachoeira e integra o acervo do Museu do Ipiranga, em São Paulo-SP, por Decreto da Presidência da República, de 28 de junho de 1996. Maria Quitéria foi reconhecida como Patronesse do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro. A sua imagem encontra-se em todos os quarteis e repartições da Arma, por determinação ministerial, bem como reproduzida em livros de História do Brasil.

Em sua terra tem seu nome em distrito, no Paço Municipal, em uma das principais avenidas, em Colégio Estadual, em monumento, em comenda da Câmara Municipal.

Na revista “Veja”, edição de 25 de dezembro de 2011, uma matéria especial sobre História, “50 grandes brasileiros e seu legado”, que insere a feirense Maria Quitéria entre os personagens “que ajudaram a construir o Brasil e que ainda inspiram as gerações atuais na tarefa de antecipar o futuro”.

 Maria Quitéria (1792-1835)

 Nascida em São José das Itapororocas, na Bahia, ficou orfã da mãe aos 9 anos e assumiu o comando da casa. Na juventude, montava, caçava, manejava armas de fogo e dançava lundus com os escravos. Em 1822, vestida com a farda do tio, alistou-se nas tropas que lutavam pela causa da independência do Brasil. Adotou o nome do cunhado, soldado Medeiros, e ingressou no Regimento de Artilharia. Mais tarde, foi transferida para o Batalhão dos Periquitos. No combate de Pituba, em fevereiro de 1823, destacou-se por ter feito prisioneiros. Depois da entrada no Exército Libertador, em Salvador, foi condecorada no Rio de Janeiro com a insígnia de Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro pelo imperador dom Pedro I. Retornou à fazenda Serra da Agulha, onde foi aclamada como heroína pela família e pela população local. Casou-se com o lavrador Gabriel Pereira de Brito e teve uma única filha, Luísa da Conceição. Morreu em Salvador, onde vivia de seu soldo de alferes, já quase cega.

(Verbete escrito pela historiadora Mary Del Priore)

Fonte: Blog Demais