Projeto Sonora Brasil – 4a etapa 2013

Samba de Cacete da Vacaria – PA.

 

O Projeto Sonora Brasil – Formação de Ouvintes Musicais traz a público feirense a possibilidade do contato coma música brasileira mais pura, que valoriza a qualidade das composições e de seus intérpretes, permitindo o desenvolvimento de novos hábitos de apreciação musical.

O tema deste circuito, Tambores e Batuques, apresenta manifestações de tradição oral presentes em comunidades quilombolas que tem o tambor como elemento fundamental e, em alguns casos, sagrado. Encerrando o projeto neste ano de 2013, teremos a apresentação do grupo paraense Samba de Cacete da Vacaria. O grupo é formado por pessoas que mantém relações familiares e de vizinhança, e que participam regularmente de atividades sociais onde se pratica o samba de cacete. Seus integrantes, em sua maioria, são moradores da zona rural da cidade de Cametá e vivem da produção agrícola.

Uma das situações sociais mais recorrentes relacionadas ao samba é “o convidado”. Trata-se de um movimento de solidariedade e união de forças quando uma pessoa da comunidade vai preparar o terreno para o plantio e todos se juntam para ajudar. Da limpeza do terreno ao plantio, o samba de cacete é tocado no intuito de animar o grupo para que o trabalho seja feito com eficiência e rapidez.

O grupo é formado por tamboureiros e cantadeiras/sambadeiras e seus cânticos são acompanhados por dois tambouros e mais um percussionista que toca os cacetes. Tem a liderança do Mestre Benedito Moía.

 

Data: 09/11/13 (sábado) – Concerto Samba de Cacete da Vacaria – PA

Local: CUCA – Centro Universitário de Cultura e Arte

Horário: 19h30

Classificação: livre

Apoio: CUCA/UEFS

Inteira: R$10,00 / Meia: R$5,00 (extensiva a comerciários (carteira do SESC), Estudantes (carteira de estudante), Classe Artística, e Servidores do Sistema Fecomércio – Bahia (crachá funcional).

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Rita Olivieri-Godet lança livro e recebe comenda em Feira de Santana

 

ALivro 1

A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) convida a comunidade para o lançamento da obra “A alteridade ameríndia na Ficção Contemporânea das Américas: Brasil, Argentina & Quebec” (Belo Horizonte: FinoTraço, 2013), da professora doutora Rita Olivieri-Godet. A solenidade será quinta-feira (29), às 20h, na Galeria Carlo Barbosa, Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), localizado na rua Conselheiro Franco, 66, Centro, Feira de Santana.

No mesmo dia, Rita Olivieri-Godet será condecorada com a Comenda Maria Quitéria, concedida pela Câmara Municipal de Feira de Santana, em solenidade que começa às 18h30 na Câmara.

A obra, conforme explica Rita Olivieri-Godet, proporciona discussão sobre a questão da autonomia dos povos ameríndios e as modalidades de um projeto inclusivo no que diz respeito à construção da cidadania no interior dos estados nacionais. Busca-se, ainda, uma reflexão sobre o significado da “americanidade” no âmbito do cosmopolitismo pós-moderno.

Esta obra de Rita Olivieri-Godet, conforme relata a própria autora, contribui para deslocar o imaginário que reserva aos povos indígenas o lugar marginalizado de “estrangeiros de dentro”, de “relíquias de um passado” a ser preservado, “impulsionando, ao modo delas, a reconfiguração da sensibilidade contemporânea”.

Rita Olivieri-Godet é professora titular de Literatura Brasileira e diretora do Departamento de Português na Universidade de Rennes na França. Especializou-se nas relações entre literatura e identidade, tomando como corpus privilegiado a produção literária brasileira dos séculos XX e XXI. Escreveu, entre outros, um estudo monográfico sobre a obra do autor baiano João Ubaldo Ribeiro, intitulado Construções identitárias na obra de João Ubaldo Ribeiro (São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: ABL; Feira de Santana: UEFS Editora, 2009).

Foi professora titular de Teoria da Literatura na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Publicou vários artigos em revistas nacionais e estrangeiras e livros sobre literatura e cultura brasileiras no Brasil e na França.

“A alteridade ameríndia” integra a Coleção Litteris da Fino Traço Editora. O lançamento conta com apoio cultural do Cuca e da Secretaria Municipal de Cultura.

Ascom/Uefs

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Cuca inscreve até sexta-feira para 14ª Caminhada do Folclore

 

Angelo Pinto

 Foto divulgação: Cuca

Prosseguem até sexta-feira (9) as inscrições para a 14ª Caminhada do Folclore, evento promovido pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), através do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca). Os grupos interessados em participar devem se dirigir ao Cuca, localizado na rua Conselheiro Franco, 66, Centro, em Feira de Santana. Contato pode ser mantido pelos telefones (75) 3221-9766 e 3161-3014.

Este ano, a Caminhada do Folclore será realizada no dia 18 de agosto (domingo). A saída será às 8h do Centro de Cultura Amélio Amorim, no bairro Capuchinhos, com destino à avenida Getúlio Vargas pela rua Frei Aurelino de Grotramari. Depois, os grupos fazem trajeto de aproximadamente 2,5 quilômetros até o Espaço Cultural Marcus Moraes, já no centro da cidade.

A Caminhada do Folclore foi idealizada com o propósito de preservar, valorizar e divulgar as manifestações culturais do povo nordestino, a chamada cultura de raiz. É realizada no mês dedicado ao folclore, celebrado oficialmente em 22 de agosto (Dia do Folclore).

A proposta é de um desfile de grupos folclóricos que mostrem diferentes aspectos dos traços culturais de Feira de Santana e de outros municípios da Bahia. Dentre outras manifestações, eles apresentarão puxada de rede, quadrilha, capoeira regional e de angola, literatura de cordel, bumba meu boi, samba de roda, afoxé, reisado, samba e caretas.

Ao longo dos anos, observa a diretora do Cuca, Celismara Gomes, a Caminhada do Folclore “vem passando por um processo de crescimento e revitalização, trazendo para as ruas os grupos realmente comprometidos com a cultura de raiz”. O evento tem atraído a atenção de pesquisadores brasileiros e de outros países que aproveitam a oportunidade para entrevistas e registros fotográficos.

Ascom/Uefs

Exposição – “100 x 100 Caribé ilustra Jorge Amado”

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Com entrada franca projeto visa a difundir a arte conjunta dos artistas, conhecidos por obras inesquecíveis e singular atuação nas áreas de literatura e artes plásticas

Feira de Santana será a segunda cidade a receber entre os dias 1º de agosto e 1º de setembro, no Centro Universitário de Cultura e Arte da Universidade Estadual de Feira de Santana, a exposição “100×100 Carybé Ilustra Jorge Amado”, que tem como objetivo promover uma reflexão sobre a importância da relação entre Carybé e Jorge Amado, e tornar este legado mais acessível à população.

A exposição tem a curadoria de Solange Bernabó, filha de Carybé, que no dia 1ºde agosto, às 19h, na Galeria Carlos Barbosa (CUCA), fará uma palestra sobre “Carybé e Jorge, uma amizade centenária”.

Com o projeto expográfico assinado pelo arquiteto Daniel Colina, a exposição mostra imagens das capas e ilustrações de livros como O Sumiço da Santa, Jubiabá, A Morte e A Morte de Quincas Berro D’água, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, além de trechos dos textos, cartazes, croquis de cenários e figurinos para os balés Gabriela e Quincas, e também fotos que revelam diferentes momentos da amizade entre Jorge e Carybé.

“100×100 Carybé Ilustra Jorge Amado” é uma realização do Instituto Carybé, em parceria com a Hasta la Luna Iniciativas Culturais, apoio da Fundação Casa de Jorge Amado e patrocínio do Grupo LM, através da Lei Rouanet.

Segundo o representante do Grupo LM, o gerente da Concessionária Bravo Caminhões e Ônibus de Feira de Santana, João Márcio Pinheiro, é uma honra para o Grupo patrocinar essa grande homenagem, mostrando que acredita e incentiva a cultura.

 “O baiano Jorge Amado e o argentino Carybé, que amava muito a Bahia, marcaram sua época e deixaram um legado na história e na cultura do nosso país, valorizando nossa identidade. A expectativa é grande por Feira de Santana ter sido escolhida para sediar uma exposição dessa grandeza”, explica Pinheiro.

Caminhos da Itinerância

Ilhéus foi a primeira cidade a receber a exposição, seguida de Feira de Santana e por último Salvador, onde ocorrerá entre 6 de setembro e 6 de outubro, no Solar Ferrão.

 A cada cidade visitada, a obra de dois dos principais artistas nacionais reconhecidos internacionalmente poderá tocar diversos públicos, desde fãs a curiosos.

Sobre a Exposição  “100×100 Carybé Ilustra Jorge Amado”

O imaginário popular sobre a Bahia foi concebido a partir das palavras de Jorge Amado e das imagens de Carybé, que devido às suas singularidades, criaram obras de extrema originalidade e beleza, revelando características da cultura baiana capazes de apresentar o estado ao mundo.

Com sua narrativa particular, Jorge Amado revelou curiosidades sobre a Bahia que vão desde sua mescla de religiosidade e sensualidade, com cheiros, cores, sons e sabores eternizados em romances traduzidos e publicados em cerca de 60 países. Já Carybé materializou-a em imagens. Sua vasta obra, composta principalmente por pinturas, gravuras, ilustrações, murais e esculturas, desvendam o povo baiano de maneira única. Além de únicos em suas áreas, Jorge e Carybé são personagens da vida real que se cruzaram e tornaram-se irmãos, influenciando um ao outro, bebendo muitas vezes da mesma fonte e produzindo um magnífico legado.