Há dois dias estou no interior da França; somente hoje consegui acesso à Internet. Tentei postar algumas fotos, mas com um modem 3G não funciona bem. Prometo novidades para amanhã.
Há dois dias estou no interior da França; somente hoje consegui acesso à Internet. Tentei postar algumas fotos, mas com um modem 3G não funciona bem. Prometo novidades para amanhã.
Recebi um convite irrecusável e aqui estou curtindo o hemisfério norte, ou seja, saí de casa “à francesa”. A partir de amanhã postarei as novidades desse final de verão em Paris.


A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) assinou, nesta terça-feira (2), contrato de intercâmbio com 21 estudantes da graduação que vão cursar disciplinas em universidades parceiras da Argentina, Portugal e França. A solenidade foi realizada pela manhã no prédio da Administração Central com a presença do vice-reitor Genival Correa, do chefe da Assessoria de Relações Interinstitucionais (Aeri) Washington Franca-Rocha, dos estudantes e de familiares.
A estudante Shirley Geany Souza, do curso de Educação Física, vai fazer intercâmbio na Universidade de Coimbra, Portugal. Ela afirmou que a oportunidade “vai ampliar as possibilidades de crescimento profissional através dos novos conhecimentos que serão adquiridos”. Deise da Silva Conceição, do curso de Letras com Francês e que viaja para a Université Rennes 2, França, afirmou que “a bolsa é uma oportunidade única para o enriquecimento profissional e cultural”.
O Programa Institucional Bolsa Intercâmbio da Uefs disponibiliza bolsas desde 2005 para estudantes da graduação. No início, foram cinco bolsas e hoje são oferecidas 25 por ano. Os estudantes são responsáveis pelo transporte, mas recebem subsídio da Uefs para alimentação e alojamento nas universidades de destino.
O chefe da Aeri, Washington Franca-Rocha, salientou que os bolsistas viajam com a chancela da Uefs perante as instituições parceiras no exterior. A bolsa tem duração de seis meses com possibilidade de renovação.
Ascom/Uefs


O SESC Pelourinho em parceria com o Bureau Salvador-SCAC Recife apresenta o espetáculo Je ne sais quoi (Não sei o quê), de Nathalie Joly com canções escritas a partir da correspondência entre Freud e a cantora Yvette Guilbert.
Freud ouviu Yvette Guilbert (1863-1944) logo no início de sua carreira no Cabaret, em 1890, época de sua primeira estada em Paris, quando acompanhava as consultas do Dr. Charcot. Yvette representa para Freud a Paris de sua juventude. Tocado pelo espírito que com sua interpretação captava o humor e crueza, compaixão e ternura, da alma humana, ele não esconde sua admiração. A autenticidade da arte de Yvette seduz Freud que com ela se corresponde e mantém uma relação de amizade baseada na admiração recíproca, a ponto de colocar um retrato dela na parede de seu consultório. Na França a origem do cantar falado, onde o texto e a linha melódica contam pedaços de humanidade, emerge com Yvette Guilbert que foi durante cinquenta anos a rainha incontestável do café-concerto, retratada por Toulouse Lautrec e a embaixadora da canção francesa em mais de trinta países.
Apaixonada por esse gênero bem europeu, Nathalie Joly construiu o espetáculo Je ne sais quoi a partir de dezenove canções e dezoito cartas inéditas, escritas entre 1926 e 1939. Nathalie criou o espetáculo em 2008, numa iniciativa da Sociedade francesa de psicanálise, em parceria com o pianista Jean-Pierre Gesbert e Jacques Verzier.
Je ne sais quoi, é um espetáculo apaixonante, divertido, (…) Nathalie Joly canta com precisão, ilumina a importância da estrela do Moulin Rouge e do Divan Japonais sem nunca dar um tratamento pesado a fim de explicar o je ne sais quoi (não sei o quê) que atiça as paixões ao redor de Madame Arthur.(Véronique Mortaigne, Le Monde).
Nathalie Joly executa com perfeição a arte do cantar falado e as nuances de um repertório muito parisiense e libertino. Com malícia e extraordinária precisão, ela canta e interpreta o amor sob todas as formas… com uma paixão devoradora. (Diane Shenouda, Europe 1) Nathalie Joly foi primeiro prêmio de canto e de música de câmara. Atriz e cantora, trabalha sob diversas direções. Além de cantar Nathalie produz seus próprios espetáculos musicais através da sua companhia Marche la route na França e no exterior. Montou Je sais que tu es dans la salle sob Yvonne Printemps e Sacha Guitry, Cabaret ambulant e Cafés Cantantes sob direção de Maurice Durozier (Théâtre du Soleil), J’attends un navire, cabaret de l’exil, sob Kurt Weill. No Ano da França no Brasil, Nathalie apresentou Paris Bukarest.
É a quarta vez que Nathalie Joly canta no Brasil e a primeira em Salvador. Não percam!
Serviço :
Je ne sais quoi, show de Nathalie Joly
07.04 às 20h
Teatro SESC-SENAC Pelourinho (Praça José de Alencar, 19 – Centro Histórico) 10R$ e 5R$ .
Fonte: Bureau de Salvador – SCAC Recife