Pobre língua portuguesa

Rolando na rede

O desespero da professora

 A professora pergunta a um aluno:

– Wandercleison, diga aí um verbo.

 – Bicicreta.

– Não é bicicreta… É bicicleta! E bicicleta não é verbo.

 Depois, perguntou ao segundo aluno:

– Helvispresli, diga aí um verbo.

– Prástico.

– Não é prástico… É plástico! E plástico não é verbo.

 A professora, desesperada, perguntou ao terceiro aluno.

– Janedílson, diga aí um verbo.

 – Hospedar.

– Muito bem! Hospedar realmente é um verbo!

 Agora diga-me uma frase com o verbo que escolheu.

– Hospedar da bicicreta são de prástico!…

Professora

 

Cidade inegociável

Na última quinta-feira (12), às 18h, durante a programação da 6ª Feira do Livro de Feira de Santana, foi lançado o livro “INEGOCIÁVEL” (desenho artístico), de autoria do meu amigo George Lima. Trata-se do primeiro livro de arte (Arte –1), da editora TULLE (Editor: Roberval Pereyr), com apresentação de Juraci Dórea.

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A arte é, provavelmente, a melhor forma para amenizar a aridez espiritual da Feira de Santana. Esta Feira de Santana que já assumiu ares de metrópole e que surpreende, a cada dia, pelo crescimento econômico, mas pouco avança em aspectos como cidadania, respeito ao meio ambiente e valorização das expressões artístico-culturais.

É por isso que o aparecimento de novos personagens no cenário artístico local deve ser aplaudido. George Lima é um desses novos e também uma das grandes promessas da arte contemporânea feirense. Primeiro, pelo rigor e seriedade com que vem desenvolvendo seu trabalho, notadamente no campo da fotografia. Segundo, pelo constante diálogo que sua obra estabelece com o cotidiano de Feira de Santana.

Inegociável é o primeiro livro do artista e nasceu de uma exposição planejada recentemente, mas ainda não viabilizada. Reúne 12 obras, todas de pequenos formatos, executadas em técnica mista. A proposta exige um observador atento e criativo, pois é uma espécie de conversa à meia-voz sobre o já combalido patrimônio arquitetônico de Feira de Santana. É também um alerta contra a especulação que humilha e vende a cidade, apagando suas referências identitárias.

Ou seja, um livro que diz coisas fundamentais, na contramão da “grande feira”, da selvageria e do mercantilismo como valor supremo.

 

Juraci Dórea

Arquiteto e artista visual

Julho de 2013

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George LimaArtista visual

Nasceu em Feira de Santana, Bahia, em 1967.

Integra: Grupo de Pesquisa em Arte Contemporânea – GEMA.

É um dos editores da Revista de Arte QUANTA.

Reside em Feira de Santana.

Desempenho da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) no Ranking Folha

 

O reitor da Universidade Estadual de Feira de Santana, José Carlos Barreto, creditou o posicionamento conquistado pela Uefs no Ranking Universitário Folha, do Jornal Folha de São Paulo, ao empenho e dedicação de servidores técnicos administrativos, professores e estudantes. Esses atores, conforme o reitor, desempenham papel fundamental no desenvolvimento de atividades que influem diretamente na qualidade do ensino, pesquisa e extensão da Universidade.

A Uefs está na 49ª posição no Ranking Universitário Folha, que relaciona as melhores universidades do país. Dentre as instituições de ensino superior da Bahia somente a Uefs e a Ufba estão entre as 50 melhores. Sobre a Uefs, o ranking aponta os seguintes indicadores: Ensino (32 pontos – 61º lugar no ranking isolado), Pesquisa (40 pontos – 40º lugar), Mercado de Trabalho (18 pontos – 40º lugar), Internacionalização (6 pontos – 81º lugar) e inovação (4 pontos – 81º lugar no ranking isolado). A pontuação total da Uefs foi 61,68.

Segundo a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Uefs, professora Marluce Assis, atualmente dos 984 professores do quadro institucional, incluindo temporários e visitantes, 415 possuem a titulação de doutorado. O número de projetos de pesquisa cadastrados está em 599 e o volume de financiamento externo captado pela Uefs gira em torno dos 48 milhões. Especificamente no item pesquisa, a colocação da universidade é ainda mais promissora, ficando em 40º lugar.

A construção de possibilidades para o desenvolvimento regional com aplicações diretas na realidade do semiárido tem pautado o leque de projetos desenvolvidos pelos pesquisadores da Uefs. Marluce Assis ressalta ainda o papel dos programas de pós-graduação na formação de profissionais que vão atuar na linha de frente para o combate às desigualdades sociais. A instituição conta hoje com 28 cursos de pós-graduação, sendo 6 doutorados (3 próprios e 3 interinstitucionais) e 22 mestrados (18 próprios e 4 interinstitucionais).

Outro papel importante destacado pela pró-reitora no âmbito da pesquisa é o incentivo ao programa de iniciação científica direcionado aos alunos de graduação, atualmente estão sendo oferecidas 467 bolsas, sendo 161 institucionais. De acordo com Marluce Assis, um novo edital para pesquisa será lançado em 2013 contemplando pesquisadores iniciantes e professores com titulação de mestrado. E ainda neste ano, a Uefs deve ganhar mais três novos cursos de pós-graduação (2 doutorados e 1 mestrado).

Ascom/Uefs